quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CONQUISTANDO JERICÓ


A Conquista de Jericó

Texto: (Js.6:1-25) Ora, Jericó se conservava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava.

2 Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus homens valorosos.

3 Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias.

4 Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.

5 E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte:

6 Chamou, pois, Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do pacto, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor.
7 E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e marchem os homens armados adiante da arca do Senhor.

8 Assim, pois, se fez como Josué dissera ao povo: os sete sacerdotes, levando as sete trombetas adiante do Senhor, passaram, e tocaram-nas; e a arca do pacto do Senhor os seguia.

9 E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia após a arca, os sacerdotes sempre tocando as trombetas.

10 Josué tinha dado ordem ao povo, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: gritai! Então gritareis.

11 Assim fizeram a arca do Senhor rodear a cidade, contornando-a uma vez; então entraram no arraial, e ali passaram a noite.

12 Josué levantou-se de madrugada, e os sacerdotes tomaram a arca do Senhor.

13 Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca da Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas.

14 E rodearam a cidade uma vez no segundo dia, e voltaram ao arraial. Assim fizeram por seis dias.

15 No sétimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes.

16 E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade.

17 A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.

18 Mas quanto a vós, guardai-vos do anátema, para que, depois de o terdes feito tal, não tomeis dele coisa alguma, e não façais anátema o arraial de Israel, e o perturbeis.

19 Contudo, toda a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, são consagrados ao Senhor; irão para o tesouro do Senhor.

20 Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade:

21 E destruíram totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade, homem e mulher, menino e velho, bois, ovelhas e jumentos.

22 Então disse Josué aos dois homens que tinham espiado a terra: Entrai na casa da prostituta, e tirai-a dali com tudo quanto tiver, como lhe prometestes com juramento.

23 Entraram, pois, os mancebos espias, e tiraram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos, e todos quantos lhe pertenciam; e, trazendo todos os seus parentes, os puseram fora do arraial de Israel.

24 A cidade, porém, e tudo quanto havia nela queimaram a fogo; tão-somente a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, colocaram-nos no tesouro da casa do Senhor.

25 Assim Josué poupou a vida à prostituta Raabe, à família de seu pai, e a todos quantos lhe pertenciam; e ela ficou habitando no meio de Israel até o dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jericó.

INTRODUÇÃO

O livro de Josué é a sequência do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), ou seja, a continuação da história do povo de Deus, a partir do final do livro de Deuteronômio.
Com a morte de Moisés, o Grande Líder, Josué assume o comando.

A maior parte do livro descreve a conquista de Canaã, e a divisão das terras entre as tribos de Israel. O testo em apreço descreve a conquista da primeira cidade. “Jericó”.

Jericó era conhecida na Palavra de Deus, como a "Cidade das palmeiras" (Dt 34.3). Como cidade era uma terrível fortaleza; como local era um oásis. Foi em Jericó que Herodes, o grande, nos dias de Jesus construiu uma casa de veraneio, cercada por grandes várzeas.

A cidade tinha tudo para ser farta. Porém, Jericó precisava ser conquistada e destruída. Vamos ver como Deus organizou seu povo para a grande conquista. Para que a conquista pudesse alcançar sucesso, o povo de Deus deveria estar atento a alguns detalhes importantes.

PRIMEIRO DETALHE

O POVO DE DEUS DEVERIA ESTAR ATENTOS A PROMESSA DE DEUS

(Vs. 1-2) "Ora, Jericó se conservava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava.

2 Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus homens valorosos". 

1)  - Deus estava prometendo a conquista total da cidade: Seu Rei, seus guerreiros, seu povo.

2)  - A principal lição aqui é que precisamos estar atentos às promessas de Deus. Há na Palavra de Deus muitos textos que nos falam destas promessas grandiosas de Deus ao povo de Israel e consequentemente a nós.

a)  (Dt 11.24-25) "Todo lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso; o vosso termo se estenderá do deserto ao Líbano, e do rio, o rio Eufrates, até o mar ocidental.

25 Ninguém vos poderá resistir; o Senhor vosso Deus porá o medo e o terror de vós sobre toda a terra que pisardes, assim como vos disse". Esta passagem de Deuteronômio, nos mostra como Deus já havia prometido a seu povo, não somente a conquista de Jericó, mas também a conquista e posse da grande área que compreendia desde o Eufrates até ao ocidental. Seus inimigos tremeriam diante deles. (Vs.1) "...ninguém saía nem entrava".

b)  Há muitas promessas de Deus a seu povo em sua Palavra, sobre a conquista, e a derrota dos nossos inimigos. Nossos inimigos não são pessoas, mas entidades malignas. São demônios, que agem através das pessoas, (Ef 6.12) "pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes".

Satanás é o príncipe dos demônios, e é através deste exército organizado, que ele comanda toda a rebelião contra o povo escolhido de Deus. O texto de (Efésios 2:2) nos mostra como o diabo tem sob suas mãos o controle do mundo: "...nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência". 

Porém, diante do Senhor, Satanás e todo o seu exército, é vencido, e sempre será vencido.

“Não temas! Você tem um DEUS tremendo e poderoso... Confia em Deus, ele de dará a vitória! Creia, receba e tome posse dessa palavra”.

No poder de Deus, pisaremos o "Leão" e a "Áspide" (Sl 91.13) "Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente".

1)  - Leão" e "Áspide: São animais ferozes e comuns do deserto que representam sérios perigos. Em (Deuteronômio 8.15) há uma menção às serpentes abrasadoras, muito comuns no deserto: "...que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras e de escorpiões..."Certamente estes animais, no Salmo 91, são figuras de demônios que vêm para atingir os filhos de Deus.

2)  No poder de Deus os nossos inimigos serão reduzidos a cinzas debaixo de nossos pés. (Ml 4:2-3) " Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos".

3)  Sobre nós está a ordem: "Eu entrego os teus inimigos nas tuas mãos".

SEGUNDO DETALHE

PARA QUE A PROMESSA SE CONCRETIZE É PRECISO ESTAR DEBAIXO DE OBEDIÊNCIA

Deus transmite instruções a serem colocadas em prática. (Vs. 3-5) "Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias.

4 Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.

5 E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte". O êxito do plano não está em questioná-lo, mas em obedecer as instruções de Deus.

O plano é colocado em prática (Vs. 6-15). Temos aqui o exemplo de como obedecer sem questionar. Simplesmente colocaram em prática o plano proposto por Deus. Pode ser até mesmo, que este plano fosse um tanto absurdo, estranho, porém, era preciso obedecer! Temos neste trecho um exemplo de "marcha". Esta marcha, teria dois objetivos:

1)  - Amadurecer a fé do povo de Deus. (Hb 11.30) "Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias".

2)  - Amedrontar os inimigos. O êxito do plano (vs. 16 20-21) "E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade.

20 Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade:

21 E destruíram totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade, homem e mulher, menino e velho, bois, ovelhas e jumentos". Ao toque das trombetas e ao grito do povo de Deus, os muros altos e fortes vieram abaixo, possibilitando a grande conquista.

TERCEIRO DETALHE

ALIADAS À PROMESSA DA CONQUISTA, TEMOS UMA PROIBIÇÃO E UMA EXIGÊNCIA DIVINA

(VS. 16-19) “E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade.

17 A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.

18 Mas quanto a vós, guardai-vos do anátema, para que, depois de o terdes feito tal, não tomeis dele coisa alguma, e não façais anátema o arraial de Israel, e o perturbeis.

19 Contudo, toda a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, são consagrados ao Senhor; irão para o tesouro do Senhor".

Primeiro - temos uma Proibição - (vs. 17-18) "A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.

18 Mas quanto a vós, guardai-vos do anátema, para que, depois de o terdes feito tal, não tomeis dele coisa alguma, e não façais anátema o arraial de Israel, e o perturbeis".

Normalmente, quando uma terra era conquistada sobrava o que era chamado de "despojo de guerra". Não sabemos por que razão, Deus proibiu o povo de tomar o despojo nesta conquista em particular, uma vez que em outras vezes isto era permitido.

Um exemplo desta prática, temos em (2 Crônicas 20.25) "Quando Jeosafá e o seu povo vieram para saquear os seus despojos, acharam entre eles gado em grande número, objetos de valor e roupas, assim como joias preciosas, e tomaram para si tanto que não podiam levar mais; por três dias saquearam o despojo, porque era muito".

Talvez a maior razão da “PROIBIÇÃO”, era em virtude das coisas consideradas condenadas. (Dt 7.25-26) "As imagens esculpidas de seus deuses queimarás a fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem deles te apropriarás, para que não te enlaces neles; pois são abominação ao Senhor teu Deus.

26 Não meterás, pois, uma abominação em tua casa, para que não sejas anátema, semelhante a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é anátema".

Porém, esta ordem não foi totalmente obedecida. Acã tomou dos despojos, atraindo maldição para si e para o povo de Deus
(Js 7:1-26) E PREVARICARAM os filhos de Israel no anátema; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.

2 Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Áven, da banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: Subi e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles homens e espiaram a Ai.

3 E voltaram a Josué, e disseram-lhe: Não suba todo o povo; subam alguns dois mil ou três mil homens, a ferir a Ai. Não fatigues ali a todo o povo, porque poucos são.

4 Assim, subiram lá do povo alguns três mil homens, os quais fugiram diante dos homens de Ai.

5 E os homens de Ai feriram deles alguns trinta e seis, e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração de povo se derreteu e se tornou como água.

6 Então Josué rasgou os seus vestidos e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até a tarde ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças.

7 E disse Josué: Ah! Senhor Jeová! Por que, com efeito, fizeste passar a este povo o Jordão, para nos dares nas mãos dos amorreus, par nos fazerem perecer? Oxalá nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão.

8 Ah! Senhor! Que direi? Pois Israel virou as costas diante dos seus inimigos!

9 Ouvindo isto, os cananeus e todos os moradores da terá nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e então, que farás ao teu grande nome?

10 Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto?

11 Israel pecou e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram.

12 Pelo que os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto estão amaldiçoados. Não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.

13 Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Anátema há no meio de vós, Israel; diante dos vossos inimigos não podereis suster-vos até que tireis o anátema do meio de vós.

14 Amanhã, pois, vos chegareis, segundo as vossas tribos; e será que a tribo que o Senhor tomar se chegará, segundo as famílias; e a família por casas; e a casa que o Senhor tomar se chegará homem por homem.

15 E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver, porquanto transgrediu o concerto do Senhor e fez uma loucura em Israel.

16 Então Josué se levantou de madrugada e fez chegar a Israel, segundo as suas tribos; e a tribo de Judá foi tomada.

17 E, fazendo chegar a tribo de Judá, tomou a família de Zerá; e, fazendo chegar a família de Zerá, homem por homem, foi tomado Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá.

18 E fazendo chegar a sua casa homem por homem, foi tomado Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá.

19 Então disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor, Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes.

20 E respondeu Acã a Josué, e disse: Verdadeiramente pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim.

21 Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ourou do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis questão escondidos na terra, e a prata debaixo dela.

22 Então Josué enviou mensageiros que foram correndo à tenda; e eis que tudo estava escondido na sua tenda, e a prata, debaixo dela.
23 Tomaram, pois, aquelas coisas do meios da tenda, e as trouxeram a Josué e a todos os filhos de Israel, e as deixaram perante o Senhor.

24 Então Josué e todo o Israel com ele tomaram a Acã, filho de Zerá, e a prata, e a capa, e a cunha de ouro, e a seus filhos, e a suas filhas, e a tudo quanto tinha e levaram-nos ao vale de Acor.

25 E disse Josué: Por que nos turbaste? O Senhor te turbará a ti este dia. E todo o Israel o apedrejou com pedras, e os queimaram a fogo e os apedrejaram com pedras.

26 E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até o dia de hoje; assim o Senhor o Senhor se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor, até o dia de hoje.

Segundo - temos um Exigência (v. 19) "Contudo, toda a prata, e o ouro, e os vasos de bronze e de ferro, são consagrados ao Senhor; irão para o tesouro do Senhor". Deus havia transmitido a Josué a ordem para que eles pegassem dos tesouros inimigos para o tesouro divino, como coisas consagradas ao Senhor.

Talvez aqui esteja a principal razão porque o povo não poderia tomar o despojo de guerra. Jericó era a primeira cidade conquistada e foi considerada primícias.

As primícias são do Senhor... O principal erro de Acã, foi lançar mão do que era do Senhor, atraindo para si maldição.

QUARTO DETALHE

UM LAMPEJO SOBRE A GRAÇA DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO

(Vs. 17) "A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa, porquanto escondeu os mensageiros que enviamos".

1) - Raabe havia sido uma prostituta, que prestara um serviço a Deus, quando escondeu os espias, (Js 2.1-6) " De Sitim Josué, filho de Num, enviou secretamente dois homens como espias, dizendo-lhes: Ide reconhecer a terra, particularmente a Jericó. Foram pois, e entraram na casa duma prostituta, que se chamava Raabe, e pousaram ali.

2 Então deu-se notícia ao rei de Jericó, dizendo: Eis que esta noite vieram aqui uns homens dos filhos de Israel, para espiar a terra.

3 Pelo que o rei de Jericó mandou dizer a Raabe: Faze sair os homens que vieram a ti e entraram na tua casa, porque vieram espiar toda a terra.

4 Mas aquela mulher, tomando os dois homens, os escondeu, e disse: é verdade que os homens vieram a mim, porém eu não sabia donde eram;

5 e aconteceu que, havendo-se de fechar a porta, sendo já escuro, aqueles homens saíram. Não sei para onde foram; ide após eles depressa, porque os alcançareis.

6 Ela, porém, os tinha feito subir ao eirado, e os tinha escondido entre as canas do linho que pusera em ordem sobre o eirado".

2) - Por esta razão, ela foi poupada juntamente com toda a sua família, (Js 6.23) "Entraram, pois, os mancebos espias, e tiraram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos, e todos quantos lhe pertenciam; e, trazendo todos os seus parentes, os puseram fora do arraial de Israel".

Pela fé em Deus, ela alcançou sua graça. (Hb 11.31) "Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os desobedientes, tendo acolhido em paz os espias". A graça de Deus não é limitada... “A graça de Deus é Ilimitada! Ele não faz acepção de pessoas.

CONCLUSÃO

Para que a conquista pudesse alcançar sucesso, o povo de Deus deveria estar atento a alguns detalhes importantes.

Primeiro detalhe – O Povo de Deus deveriam estar atentos a promessa de Deus.

Segundo detalhe – Para que a promessa de concretize é preciso estar debaixo de obediência.

Terceiro detalhe – Aliadas à promessa da conquista, temos uma proibição e uma exigência.

Quarto detalhe – Um lampejo sobre a graça de Deus no velho testamento.
Deus quer nos dar vitórias sobre o inimigo. Ele nos diz: "Entreguei na tua mão a Jericó". Jericó é símbolo de nosso problema, de nossa dificuldade, da maldição que o inimigo atirou sobre nós. Deus nos dá a vitória hoje.

Porém para que nossa vitória se concretize, precisamos obedecer as instruções da Palavra de Deus e a orientação que o Espírito Santo traz ao nosso coração. Obedeçamos e saiamos vitoriosos. 

Salvação não é apenas para alguns, é para todos! Se Raabe, a prostituta, alcançou a graça de Deus, qualquer um também pode alcançar. (Ef 2.8) "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus".

Autor: José Antônio Corrêa




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