quarta-feira, 8 de agosto de 2018

UM CORAÇÃO CHEIO DE GRATIDÃO

Texto: Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo? 
(Sl 116:12).

Introdução

Ao pensar nesta ocasião em que nos encontramos aqui reunidos, Deus me conduziu a falar acerca de gratidão.
Gratidão é o reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou algum benefício, um auxílio, um favor etc… A gratidão envolve um sentimento de dívida para com outra pessoa que é frequentemente acompanhado por um desejo de agradecê-la. Quando temos um coração grato não dependemos de circunstâncias para agradecer.

A Bíblia da ênfase a gratidão

Vejamos por exemplo a história de (Lucas 17:11) 
11A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galileia.
12Ao entrar num povoado, dez leprosos dirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância
13e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!"
14Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados.
15Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz.
16Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.
17Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove?
18Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?"
19Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou".
Nesta passagem, Jesus estava a caminho de Jerusalém, com a data da crucificação se aproximando. Ao passar entre a Samaria e a Galiléia, se aproxima de uma aldeia cujo nome não se registra. E fora desta aldeia, dez leprosos acampados em tremendo abandono e vergonha.
Claramente nove destes leprosos eram judeus, e um era samaritano. Ora, os judeus daquele tempo nem encostavam nos samaritanos, muito menos viviam com eles. Mas aparentemente, o sofrimento em comum destes dez os juntara na dor que compartilhavam.
Se você já estudou sobre a lepra, então consegue imaginar em que condições sórdidas eles viviam. Eram obrigados a viverem num acampamento longe da cidade. A lei exigia que os leprosos ficassem à distância de pelo menos 100 metros dos não enfermos. Quando passava alguma pessoa, os doentes tinham de gritar: “Impuro, impuro!”
Dependendo da duração da lepra, uns tinham perdido dedos das mãos, dos pés, orelhas, dentes, braços, nariz. A pele possuía lesões e estava podre – e o mau cheiro e o aspecto eram insuportáveis. Estes homens mendigavam, pediam, e ingeriam comida que os outros nem iriam querer olhar. Provavelmente viviam do lixo.
Porém, o que mais atormentava estes leprosos, era a lembrança dos queridos que tiveram de abandonar quando o sacerdote os declarou imundos. Eles perderam esposas que os amavam, filhos adoráveis que brincavam com eles. Perderam lares, carreiras, o respeito, e qualquer esperança de serem úteis. Alguns deles provavelmente haviam sido judeus fiéis, enraizados na tradição da igreja. Contudo agora estavam acampados fora de uma aldeia sem nome, expostos, num viver de vergonha e sofrimento inexprimíveis.
E ali fora da cidade, aqueles homens encontram JESUS, e começam a implorar por ajuda. Jesus ordena que eles fossem para Jerusalém com a finalidade de se apresentar ao sacerdote, pois só o sacerdote poderia declará-los puros.
No caminho eles, observam que um milagre havia acontecido. Entre eles havia um samaritano. Quando este samaritano percebe que tinha sido curado resolve voltar ao encontro de Jesus, louvando a Deus em voz alta.
Ao encontrar-se com Cristo, este lhe pergunta: Não foram dez os que foram curados, onde estão os nove?

Esta pergunta de Cristo nos revela uma forma errada de muitas pessoas se relacionarem com Deus.

Hoje, muitos agem como os nove que não voltaram para agradecer.
Isto me faz perguntar por que é que, em cada geração, há um remanescente que corre atrás de Jesus cheio de ações de graças? Por que Deus sempre tem um, em meio a dez, que deixa tudo e volta só para adorar e louvar a Cristo – enquanto os outros noventa por cento continuam na rotina?
Ele voltou porque queria mais do que a cura, queria mais do que os benefícios físicos ou materiais. Ele voltou porque tinha sede de Deus. Seu corpo estava curado, mas sua alma tinha um grande vazio de Deus, e certamente ele sabia que Jesus, era a fonte de água da vida.
Ao ser curado, aquele samaritano compreendeu que Jesus não era um homem comum, era o filho de Deus. Ele percebeu que era mais importante ir novamente ao encontro de Cristo do que ao encontro de um sacerdote Judeu que provavelmente o receberia com preconceito.
E por isso, ele volta para adora-lo, agradece-lo e suprir sua alma com alimento espiritual e salvação eterna.
Julgamos a estes nove porque erraram em não voltar, mas nossa tendência é parecida em muitos momentos com o comportamento deles. Procuramos a Deus para obter dEle suas bênçãos, e muitas vezes não o procuramos para exercitar relacionamento com Ele por meio da oração, e do conhecimento da sua palavra. As vezes, erramos porque procuramos a Deus por aquilo que Ele tem para nos dar, e não por Aquilo que Ele é.
A gratidão foi o sentimento que moveu aquele samaritano a voltar e adorar a Jesus por aquilo que Ele é.

No salmo lido, o salmista pergunta: Que Darei eu ao Senhor, por todos os benefícios para comigo?

O salmista aqui, esta pensando numa forma de retribuir a Deus, por tudo aquilo que Deus lhe fez. Sua atitude é semelhante a do samaritano que volta para retribuir a Cristo o bem que havia recebido com Gratidão e louvor. E não há outra forma melhor de pagar o bem recebido do que com gratidão.
É movido por gratidão que o salmista pergunta: Que posso dar ao Senhor como forma de expressar minha gratidão?
Certamente, esta pergunta poderia também ser feita por cada um de nós: Que posso dar ao Senhor, que gesto posso ter, ou que comportamento como forma de expressar minha gratidão por tudo que tenho recebido dEle?
Eu te pergunto: o que eu e você podemos fazer mais para Deus, como forma de expressar gratidão? Será que nossas atitudes realmente revelam que há em nós um coração grato? Será que temos agido com compromisso na obra de Deus, como uma forma de demonstrar coração grato? Será que temos orado e meditado mais na palavra do Senhor como forma de evidenciar gratidão?
Conclusão
Se desejamos ser gratos, devemos ver, que há algo especial em tudo o que é colocado em nossas mãos. Seja a Igreja, o emprego, a pessoa com a qual nos casamos, a casa em que moramos, a família que temos, o ministério que realizamos na Igreja, enfim, em cada coisa que o Senhor nos tem dado.
Devemos nos lembrar que Deus é a fonte de todas as coisas boas que recebemos e que existe um princípio espiritual:  quando há gratidão, há multiplicação e há prosperidade em todas as coisas.
Será que eu e você é somos gratos a Deus independente das circunstâncias?
Pense, neste momento, em alguns motivos pelos quais deve agradecer mais ao Senhor.
Pense também em como poderá retribuir o Senhor por tudo que Ele tem feito. Em quais pontos você poderia melhorar para se tornar mais grato? Vamos ter um momento de gratidão a Deus por tudo que temos recebido. Cada irmão deve falar ao Senhor um motivo de gratidão agora, através da oração.

sexta-feira, 23 de março de 2018

AS TRÊS TÁTICAS DE JOSAFÁ PARA ALCANÇAR A VITÓRIA

Texto. (II Crônicas. 20: 1-24) Depois disso, os moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra contra Josafá.
2 Então informaram a Josafá: "Um exército enor­me vem contra ti de Edom, do outro lado do mar Morto. Já está em Hazazom-Tamar, isto é, En-Gedi".
3 Alarmado, Josafá decidiu con­sultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá.
4 Reuniu-se, pois, o povo vindo de todas as cidades de Judá para bus­car a ajuda do Senhor.
5 Josafá levantou-se na assembleia de Judá e de Jerusalém, no templo do Senhor, na frente do pátio novo,
6 e orou:
"Senhor, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.
7 Não és tu o nos­so Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão?
8 Eles a têm habitado e nela cons­truíram um santuário em honra ao teu nome, dizendo:
9 'Se alguma desgraça nos atingir, seja o castigo da espada, seja a peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua presença diante deste templo, pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás'.
10 "Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quan­do vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram.
11 Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança.
12 Ó nos­so Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imen­so que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti".
13 Todos os homens de Judá, com suas mulheres e seus filhos, até os de colo, estavam ali em pé, diante do Senhor.
14 Então o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe, no meio da assembleia.
15 Ele disse: "Escutem, todos os que vivem em Judá e em Jerusalém e o rei Josafá! Assim diz o Senhor a vocês; 'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exér­cito enor­me. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus.
16 Ama­nhã, desçam contra eles. Eis que virão pela subida de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel.
17 Vo­cês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los ama­nhã, e o Senhor estará com vocês' ".
18 Josafá prostrou-se com o rosto em terra, e todo o povo de Judá e de Jerusalém prostrou-se em adoração perante o Senhor.
19 En­tão os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e louvaram o Senhor, o Deus de Israel, em alta voz.
20 De madrugada partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória".
21 Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando: "Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre".
22 Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.
23 Os amonitas e os moabitas atacaram os dos montes de Seir para destruí-los e aniquilá-los. Depois de massacrarem os ho­mens de Seir, destruíram-se uns aos outros.
24 Quando os homens de Judá foram para o lugar de onde se avista o deserto e olha­ram para o imenso exército, viram somente cadáveres no chão; ninguém havia escapado.
INTRODUÇÃO E EXPLANAÇÃO
(“Então, Jeosafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em toda a Judá.” (2 Cr 20.3) 
Nenhum indivíduo está isento de contraírem inimizades, principalmente quando há conflitos envolvendo lideranças.
Jeosafá foi surpreendido no momento inesperado, e pelo que nos mostra o texto ele estava despreparado para o confronto militar, pois o seu contingente era muito menor do que o dos inimigos
(2 Cr 20.1,2) Depois disso, os moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra contra Josafá.
2 Então informaram a Josafá: "Um exército enor­me vem contra ti de Edom, do outro lado do mar Morto. Já está em Hazazom-Tamar, isto é, En-Gedi". foi isso que levou Jeosafá a temer (2 Cr 20.3). “Então, Jeosafá temeu e pôs-se a buscar o SENHOR; e apregoou jejum em toda a Judá.”
 
Vejamos a reação de Jeosafá, a atitude, oração e vitória que ocorreu quando:.
• Josafá temeu, buscou ao Senhor por meio de jejum e oração, pedindo-Lhe socorro.
• Há oração e jejum, o Espírito do Senhor começa a agir no meio da congregação.
• O Senhor escolheu para usar um levita, um dos cantores do Templo: JAAZIEL, cujo nome significa DEUS VIGIA SOBRE MIM. Este levita, inspirado pelo Espírito Santo, profetizou palavras de consolação divina, demonstrando 
O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA

• Primeiramente, Deus tirou o temor do coração de Josafá, mostrando-lhe que a peleja é d`Ele  
(Cr 20:15) Ele disse: "Escutem, todos os que vivem em Judá e em Jerusalém e o rei Josafá! Assim diz o Senhor a vocês; 'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exér­cito enor­me. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus. 
 
• Depois, o Senhor começou a traçar as estratégias, demonstrando a Sua onisciência, onipresença e onipotência, porquanto:
• (A) - Sabia onde o inimigo se encontrava;
• (B) - O que estava fazendo;
• (C) - Haveria vitória sem haver luta corporal;
• (D) - O Senhor era com eles

(2 Cr 20.16-17) Ama­nhã, desçam contra eles. Eis que virão pela subida de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel.
17 Vo­cês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los ama­nhã, e o Senhor estará com vocês' ". 
 
• (1) - Josafá reverenciou Deus, confiou no Seu poder e agradeceu, antecipadamente, pela vitória prometida (2 Cr 20:18) Josafá prostrou-se com o rosto em terra, e todo o povo de Judá e de Jerusalém prostrou-se em adoração perante o Senhor.
• (2) - Josafá não levou armas carnais; só espirituais: a fé e o louvor
(Cr 20:19) En­tão os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e louvaram o Senhor, o Deus de Israel, em alta voz.
• (3) - Josafá exortou o povo a crer em Deus para alcançar segurança, e confiar nos profetas do Senhor, para que prosperidade fosse alcançada
(Cr 20:20) De madrugada partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória".
• (4) - O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA foi tão grande, que Josafá ordenou cantores para o Senhor, que saíram marchando à frente do exército, louvando a Deus, e dizendo: RENDEI GRAÇAS AO SENHOR, PORQUE A SUA MISERICÓRDIA DURA PARA SEMPRE! Ou seja: A batalha já estava ganha pelo PODER DA VERDADEIRA PROFECIA!
(Cr 20:21) Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando:"Deem graças ao Senhor,pois o seu amor dura para sempre".
• (5) - Bastou o louvor ter início para Deus começar a agir! O Senhor pôs emboscadas contra os inimigos, que foram totalmente desbaratados, não havendo nenhum sobrevivente
(Cr 20.22-24) Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.
23 Os amonitas e os moabitas atacaram os dos montes de Seir para destruí-los e aniquilá-los. Depois de massacrarem os ho­mens de Seir, destruíram-se uns aos outros.
24 Quando os homens de Judá foram para o lugar de onde se avista o deserto e olha­ram para o imenso exército, viram somente cadáveres no chão; ninguém havia escapado.
 
A Reação do Rei Josafá

A reação de Jeosafá foi de grande medo, isso é muito natural acontecer quando o sujeito encontra-se ameaçado, ora os seus inimigos eram em grande número e mais forte do que ele, mas em toda ação uma reação, seja ela de covardia ou de coragem
(2 Cr 20.3) Alarmado, Josafá decidiu con­sultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. 
Vejamos agora “As 3 táticas de Josafá
para alcançar a vitória”

Primeira Tática

JOSAFÁ TEVE "ATITUDE"

A atitude de Jeosafá foi a mais correta, buscar o SENHOR, ele enfrentou de maneira exemplar conduzindo o povo a ter a melhor saída para a situação.
a) Reuniu o povo; (Buscou o Senhor com jejum)
b) Reuniu outras pessoas para orar;
c) Confessou ser incapaz para vencer aquela batalha;
d) Obedeceu a voz do Espírito Santo;
e) Creu e confiou inteiramente na sua palavra 

(2 Cr 20.3-12) Alarmado, Josafá decidiu con­sultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá.
4 Reuniu-se, pois, o povo vindo de todas as cidades de Judá para bus­car a ajuda do Senhor.
5 Josafá levantou-se na assembleia de Judá e de Jerusalém, no templo do Senhor, na frente do pátio novo,
6 e orou:
"Senhor, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.
7 Não és tu o nos­so Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão?
8 Eles a têm habitado e nela cons­truíram um santuário em honra ao teu nome, dizendo:
9 'Se alguma desgraça nos atingir, seja o castigo da espada, seja a peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua presença diante deste templo, pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás'.
10 "Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quan­do vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram.
11 Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança.
12 Ó nos­so Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imen­so que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti".

Segunda Tática

JOSAFÁ OROU! A "ORAÇÃO" MUDA O QUADRO

No texto encontramos cinco verdades principais nas quais Jeosafá expressa a sua confiança no SENHOR;
a. Ele sabia que Deus tem poder sobre as pessoas em qualquer situação;
b. Para ele o Senhor tinha sido fiel no passado, presente e seria no futuro;
c. Ele sabia que sem o Senhor jamais alcançaria vitória;
d. Sabia que as promessas de Deus jamais falhariam, e que era um fundamento para a sua fé;
e. Sabia que a presença do Senhor resultaria numa grande vitória
(2 Cr 20. 6,7,14-17,20) e orou:"Senhor, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu governas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.
7 Não és tu o nos­so Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão?
14 Então o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe, no meio da assembleia.
15 Ele disse: "Escutem, todos os que vivem em Judá e em Jerusalém e o rei Josafá! Assim diz o Senhor a vocês; 'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exér­cito enor­me. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus.
16 Ama­nhã, desçam contra eles. Eis que virão pela subida de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel.
17 Vo­cês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los ama­nhã, e o Senhor estará com vocês' ".
20 De madrugada partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória".
 
Terceira Tática 
JOSAFÁ LOUVOU O LOUVOR DA VITÓRIA

Aconselhou-se com o povo e ordenou cantores para o SENHOR, que, vestidos de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei Graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre.

(2 Cr 20.21) Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando:
"Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre".

Irmãos, harpas e flautas não são as armas mais potentes para se levar ao campo de batalha! Por outro lado poderia ter sido uma boa oportunidade para se livrar dos que cantam muito alto ou tocam desafinado! A orientação estranha de Deus tinha a finalidade de mostrar a Josafá que a vitória só vem por seu Espírito, não por armas ou exércitos.
À medida que os cantores começaram a cantar, vejam só o que aconteceu com os inimigos: Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados.

(2 Cr 20.22) Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.
O segredo da nossa vitória sobre qualquer circunstância da nossa vida está exatamente neste ponto: louvar e cantar! Essa vitória memorável ensinou ao povo daquela época e também a nós nesta manhã, que o louvor e a adoração são elementos vitais na batalha espiritual.
Através do louvor e de uma vida de louvor, Deus pode alcançar uma pessoa. Este mundo não tem nada parecido com a música de louvor e adoração que cantamos. Talvez você pergunte: por quê? Porque Deus habita no meio dos louvores de seu povo! Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel.

(Sl 22.3) Tu, porém, és o Santo, és rei, és o louvor de Israel.
A multidão pode cantar o hino nacional juntos num campeonato de qualquer modalidade ou pode cantar junto uma canção antiga e conhecida num concerto. Mas, a música de louvor e adoração ao nosso Deus é prerrogativa exclusiva da igreja que foi comprada com o sangue do Cordeiro. Irmãos, quando falo em superar as circunstâncias, não estou falando em usar a inteligência para resolver um problema.
Estou falando de fé além das circunstâncias. Estou dizendo que não importa qual seja a situação, Deus está no controle de cada detalhe de sua vida como cristão. O nosso Pai sabe o que está fazendo.
Ele nos prometeu que: Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 

(Rm 8.28b) Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Quando a nossa confiança é depositada em Deus, ela nos leva ao caminho da vitória, essa confiança deve ser permanente e em todas as circunstâncias. Deus sempre quer nos ajudar nas batalhas, mas devemos nos organizar espiritualmente como fez Jeosafá naqueles dias. Não devemos nos curvar e nem entristecer diante das situações, por mais danosa que ela seja, devemos crer que superaremos, essa é a garantia da nossa vitória. A vitória de Jeosafá aconteceu de forma milagrosa, porque a peleja não era dele, mas do Senhor 

(2 Cr 20.17) Vo­cês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los ama­nhã, e o Senhor estará com vocês' ". 
 
foi cantando e adorando que eles alcançaram a vitória.
Ele ainda é o mesmo, acreditemos sempre, porque nEle não há sombra, nem variação “Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros” (2 Cr 20.20b). "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no Senhor, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do Senhor, e terão a vitória".
Se quisermos ser vitoriosos jamais deveremos recorrer à ajuda ou recursos humanos e sim divinos; não é lutando fisicamente que obteremos a vitória, e sim tomando a atitude certa. Vivendo uma vida de constante oração e principalmente louvando a Deus.
Assim fazendo por certo que as barreiras cairão , os ferrolhos serão destruídos e as cadeias do cárcere se romperão, em nome de Jesus. Amém!

Autor: Jânio Santos de Oliveira
Fonte de pesquisa: www.estudosgospel.com.br